Páginas

domingo

Ecochatos ou Biodesagradáveis

O Brasil esta entre os países “mais verdes” em termos de consumo sustentável e escolha ética dos consumidores1.  Em contrapartida, recente Pesquisa do CRED (Centro de Pesquisas em Decisões Ambientais), publicada no New York Times, expõe que, entre outros, o ser humano não esta acostumado a pensar a longo prazo e que o risco é percebido apenas por uma experiência pessoal direta. Mesmo que uma pessoa tenha medo de uma mudança climática, por exemplo, este não se mantem quando surgem problemas mais imediatos (situação econômica ou uma emergência pessoal). É típico do ser humano a necessidade de visualizar resultados reais, sendo assim, as dúvidas podem gerar um efeito negativo se não respondidas adequadamente: “Como o aquecimento global pode existir de tivemos varias geadas no inverno”, por exemplo.

O blog morreu. Viva o blog!

Foi com este artigo que inaugurei minha coluna no site da Aberje em Dezembro de 2009. E agora, 1 ano e meio depois, inauguro o meu proprio blog. Espero que goste!
A explosão dos blogs aconteceu no começo dos anos 2000. Porém, o movimento de escrever em páginas pessoais é mais antigo do que pensamos. Alguns especialistas em tecnologia creditam o título de pioneiro da blogsfera a Tim Berners-Lee, que na segunda metade da década de 1990 criou o blog "What´s New?". O visual era bem diferente do que vemos hoje, mas o formato interativo já era uma premissa destes espaços virtuais. Surgia aí a ferramenta que iria iniciar a revolução digital.  A palavra de ordem agora é interatividade.
O surgimento do blog e depois das redes sociais mudou a forma de produzir e disseminar informação.
A lógica se inverteu.

Comunicação e Sustentabilidade


Parte do Guia de Comunicacao e
Sustentabilidade do CEBDS
Estive pensando por um longo período sobre o conteúdo desse artigo. O que ele deveria conter e como abordar um tema novo e aparentemente já desgastado? Inicio com uma reflexão sobre o que é ser sustentável para o ser humano, afinal, empresas sustentáveis ou não, são feitas e comandadas por pessoas. Para mim, viver de forma sustentável implica em irmos numa direção diferente da que estamos. Implica em redescobrir a alegria, a leveza, a simplicidade, a moderação, a tranquilidade, o bem-viver e o bem-querer a nós mesmos e a tudo o que convive conosco. Empresas, marcas, pessoas precisam passar primeiro pela redescoberta do outro para em seguida perceber que tudo o que nos cerca, nos afeta de alguma forma e vice-versa.
A grande maravilha do ser humano é que ele é capaz de unir, três forças com uma enorme capacidade transformadora: a consciência, o afeto e a esperança no futuro. Essas forças podem ir ao encontro das dimensões ambiental, social e econômica da sustentabilidade e podem ainda usar a comunicação por meio da sensibilização, motivação e participação. Afinal, a comunicação da sustentabilidade não começa com técnicas de comunicação, mas com ações práticas de sustentabilidade.

Transparência em rede: adere quem quiser

Foi-se o tempo em que o “usuário pessoa-física” tinha nas redes sociais um lugar seguro para debater ideias, livre da ação das grandes companhias. Hoje, com a incorporação das estratégias digitais aos planos de mídia das empresas, blogs e sites de relacionamento viraram fortes canais para divulgação de marcas e produtos. Porém, enquanto o marketing digital ainda esbarra na resistência da geração de geeks*, as causas sociais encontram na web 2.0 um terreno confortável para se proliferarem. Mas antes de falar do momento atual, vamos voltar um pouco na história.