Parte do Guia de Comunicacao e Sustentabilidade do CEBDS |
A grande maravilha do ser humano é que ele é capaz de unir, três forças com uma enorme capacidade transformadora: a consciência, o afeto e a esperança no futuro. Essas forças podem ir ao encontro das dimensões ambiental, social e econômica da sustentabilidade e podem ainda usar a comunicação por meio da sensibilização, motivação e participação. Afinal, a comunicação da sustentabilidade não começa com técnicas de comunicação, mas com ações práticas de sustentabilidade.
Quero me focar nesse artigo em como nós, profissionais da comunicação, podemos formar redes internas e criar alianças para que a sustentabilidade seja assimilada e incorporada nas pequenas e grandes corporações. Somos profissionais que desenvolvemos, como característica intrínseca à profissão, uma alta facilidade para absorver conceitos. Qualquer que seja o tema, em poucos minutos o incorporamos ao vocabulário, enquanto elaboramos um rápido esboço de seu significado. Somos capazes de discutir sobre os mais variados e inusitados temas com a maior naturalidade.
Então, por que não aproveitar esse diferencial? Podemos usá-lo a favor da organização para fazer alianças, influenciar atitudes, criar novos canais, mudar cultura! Algumas etapas considero imprescindíveis para que o profissional tenha sucesso nesse processo de comunicação da sustentabilidade:
- Aliar comunicação da sustentabilidade aos desafios do próprio negócio, sempre buscando sinergias na comunicação;
- Fazer alianças internas, buscando áreas que sejam nossas aliadas e canais para a discussão do tema;
- Mapear os públicos, principalmente aqueles que possam ser, além de multiplicadores, nossos aliados;
- Mapear e influenciar canais de comunicação interna, sugerindo pautas para todos veículos dirigidos aos diversos níveis da organização;
- Desenvolver conteúdos pertinentes, buscando sinergia das ações desenvolvidas com as estratégias do negócio, exemplificando casos práticos para tornar o tema mais palatável;
- Criar canais colaborativos para troca de experiências; blogs, por exemplo, tanto interno quanto externo, são ótimas ferramantas para criar redes e incentivar o relacionamento e troca contínuos;
- Mensurar resultados, avaliando mudança de cultura e potencial de desenvolvimento.
Para mais informações sobre o tema, conheça:
Publicação GreenCOM: Environmental Education & Communication For a Sustainable World http://www.greenbiz.com/business/research/tool/2002/06/09/environmental-education-communication-sustainable-world-handbook-internatio
Guia de Comunicação e Sustentabilidade elaborado pelo CTCOM do CEBDS http://www.institutovotorantim.org.br/pt-br/noticias/Paginas/100428_guiaComunicacaoSustentabilidade.aspx
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