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segunda-feira

Schumacher College e Santiago de Compostela

Desde março deste ano, produzi 3 artigos sobre o Schumacher College e publiquei na minha coluna no site da Aberje, Associação Brasileira de Comunicação Empresarial. É com orgulho que compartilho essa produção com vocês, aqui no meu blog. Espero que gostem!

Em 2008, percorri o Caminho de Santiago de Compostela a pé. Imaginei que vários aprendizados fossem se revelando pelo Caminho, como num passe de mágica, mas não é bem assim que as coisas acontecem por lá ou mesmo dentro de nós! Os aprendizados são gradativos e se revelam, pelo menos assim parece, no momento em que estamos prontos e preparados para assimila-los. O mesmo aconteceu durante a minha estadia no Schumacher College... Interessante comparação se fez na minha mente!
Os aprendizados podem parecer espirituais ou mesmo emocionais, mas não o são. São sim vivencias e paradigmas para se levar por toda a vida, ou, pelo menos, pela minha vida.

•    Aquilo que precisamos para viver cabe dentro de uma mochila que carregamos nas costas;

•    Posses ou coisas materiais não trazem, necessariamente, felicidade.Viver com simplicidade sim;

•    Valorizar a natureza e a mãe Terra que nos acolhe com tanta generosidade;

•    Retribuir a gentileza com gentileza;

•    Sem dor não é possível alcançar a glória. "No dolor, no gloria" é um ditado do Caminho. Assim, me parece que, para alcançar a sonhada consciência de todos rumo a um planeta mais sustentável, é preciso passarmos pela dor (já a estamos vivendo, não?) para depois atingirmos a glória (eu espero que realmente esse triunfo venha e em breve);

•    Viver em comunidade nos pede solidariedade;

•    Nós, seres humanos, não somos melhores do que qualquer outra coisa que exista no mundo, seja animal, planta ou mesmo rocha. Estamos aqui para coexistir e para nos respeitarmos, sabendo que cada um tem seu espaço e seu papel e que absolutamente todos são imprescindíveis na Teia da Vida;

•    O todo sem as partes não existe, mas cada parte guarda, dentro de si, o todo na sua integralidade;

•    Apenas respeitando a nós mesmos é que seremos capazes de enxergar a beleza da vida e a sutileza e importância das relações;

•    Viver a plenitude do passado, presente e futuro ao mesmo tempo e agora é estar PRESENTE em você;

•    Sustentabilidade na sua essência significa respeitar o sol, a lua, as águas, a terra, você próprio.

Esses foram alguns aprendizados que pude relacionar entre essas duas experiências inenarráveis, mas acredito que o nosso grande desafio seja aprender, viver e descobrir tudo isso e ainda mais no nosso dia a dia, com a nossa rotina, com nossos problemas e felicidades diárias.

2 comentários:

  1. Querida Beinha !!!

    Que perfeita escritora você é, amorzinho ...
    Tudo bem relacionado, com conexão perfeita e explicações completas de fácil leitura e compreensão. Todos os termos usados com muita procedência e segurança perfeita do que está sendo exposto.
    Essa “conexão” que começa com a gente mesmo, é que somos indivíduos individualistas – tudo em nós, somos nós somente que sentimos com qualquer nível de intensidade. Ao mesmo tempo que somos gregários, pois temos necessidade convivermos com outros seres a fim de trocarmos experiências que nos aproximam.
    Juntos, como você falou, formamos aquele conjunto necessário para realização da enorme mudança do “mundo de Deus”

    Vó Vanda.

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  2. Bella... Estamos com vários projetos para tocar, que tem como fundamento a sustentabilidade. Vamos trabalhar alguns projetos juntos?

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